Olá caro leitor, em primeiro me desculpar de vós, pela falta assim da minha participação activa no blog.
Isso deve-se aos recursos ou meios para poder aqui estar e actualizar com frequência o blog. Mas devo pedir-vos que não percam a credibilidade deste endereço, pois de agora em diante, irei a tempo, não inteiro, mas o máximo que puder dedicar-me ao blog, e conforme o título diz, Tudo Aqui.
Obrigado, e um forte Abraço.
Tudo Aqui!!!
O Dia-à-Dia Aqui
sábado, 9 de julho de 2016
Continuemos Juntos
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quarta-feira, 4 de maio de 2016
Frases do Azagaia
Olá amiguinhos, hoje trago algo diferente, não se trata de nenhuma notícia e nem uma curiosidades, neste artigo trago as melhores Frases ditas ou escritas pelo rapper Azagaia. Veja.
“O país está a caminhar para o buraco da pobreza a sorrir e a dançar.”
“Se o estado não me dá um salário, tenho de ir buscar.”
“Toda gente quer mudança mas ninguém muda. De noite a gente dança, de dia critica a música.”
“Teu filho já não estuda porque a passagem é automática. Chega à quinta classe é uma criança problemática.”
“” eu sou o pai que quando tenta sonhar, a humilhação do salário mínimo logo vem me acordar”
“Saiba que toda a gente é especial,mas nem por isso não é nada de especial, porque até mesmo o mais especial,sozinho no mundo não é nada de especial.”
“E se eu te dissesse Que Moçambique não é tão pobre como parece
Que são falsas estatísticas
E há alguém que enriquece Com dinheiros do FMI,OMS e UNICEF
Depois faz o povo crer Que a economia é que não cresce”
Que são falsas estatísticas
E há alguém que enriquece Com dinheiros do FMI,OMS e UNICEF
Depois faz o povo crer Que a economia é que não cresce”
“Se eu te dissesse
Que a historia que tu estudas tem mentiras
Que o teu cérebro é lavado em cada boa nota que tiras
Que a revolução não foi feita só com canções e vivas
Houve traição, tortura e versões escondidas”
Que a historia que tu estudas tem mentiras
Que o teu cérebro é lavado em cada boa nota que tiras
Que a revolução não foi feita só com canções e vivas
Houve traição, tortura e versões escondidas”
“Dinheiro é unidade de medida dos homens Quanto mais dinheiro tem mais importantes os seus nomes É a única língua em que todos se entendem E os que não falam a língua os outros não os compreendem”
“tradição que é para gente suburbana Mas quando chega o desespero todos vamos à cabana”
“Sou a estudante que apenas pensa em se formar Mas o ensino superior ensina-me que há um preço a pagar Prostituir-me para completar”
“Sou o cidadão que pensa em protestar Mas a força de intervenção rápida pode ripostar Balas de ignorância que podem me custar A vida que todos dias rezo para melhorar”
“Começa a mudar a pessoa que tu vês no espelho. Mandela sonhou com a liberdade quando ainda era fedelho”
”Expulsei o colono mas nunca o colonialismo/
Vi a m-rda baixei a tampa e não puxei o autoclismo/
É por isso que a minha casa cheira mal/
Preto explora preto, isto cheira tempo colonial/”
Vi a m-rda baixei a tampa e não puxei o autoclismo/
É por isso que a minha casa cheira mal/
Preto explora preto, isto cheira tempo colonial/”
“Branco bom patrão na hora das graças, racista oportunista na hora das desgraças”
“Homossexual é um ser anormal, enteado de Deus, filho legítimo do mal.”
“Vivemos numa sociedade em que está tudo ligado, pelo dedo que tu apontas tu serás apontado.”
“Eu nem sequer sou formado em Direito mas sei que me manifestar neste país é meu direito.”
“Tu pensas o que, que as armas vão garantir a paz, Quando as balas são disparadas já não voltam para trás, É o Pais que vai para atrás.”
“E vocês nunca quiseram que nós tivéssemos Educação.
Antes não nos davam educação e a agora que têm que nos educar, educam-nos mal”
Antes não nos davam educação e a agora que têm que nos educar, educam-nos mal”
Cortesia: Ernesto Mabjaia
terça-feira, 12 de abril de 2016
A MINHA INFÂNCIA
No bairro de Magoanine,
arredores da capital de Moçambique, Maputo, vivia uma família completa por
cinco pessoas, na qual a chefe da família é a Mãe, a Tia Helena, e mais seus
quatro filhos, duas Meninas e dois Meninos, em segundo sou Eu, Unidos, na
pobreza, na alegria, e no carrinho um pelo outro, a família sobreviveu a vários
desafios da vida, para ser o que é hoje.
Falemos um pouco do
Didi, tratado por macabeça, pela família. Ele foi e sempre foi um menino de
muito respeito, pois essa era a primeira regra da casa, imposta por Dona
Helena, e a segunda que não foz do respeito, era saber ouvir. Essas duas regras
eram essências, para se livrar da varra que não se parte, que somente a Dona
Helena sabia onde ficava, e quando assim como porquê usar.
Os pequenos da casa
era Didi e a sua Irmã mais nova, então nós, estávamos encarregues de todo
trabalho de casa, menos cozinhar, o que muita das vezes era a tarefa da Mana e
da Dona Helena. O Didi, tinha como tarefa, varrer o quintal e dentro de casa,
tirar o pó, e a Cassula cuidava da loiça e limpar o chão da casa. Fomos
educados e ensinados, que antes do banho não se comia, então após as tarefas da
casa, era imperioso o banho e bem feito, pois para o mal feito, havia lá alguém,
a Mana, que se encarregava, de mandar repetir o banho. Para dizer que ser limpo
ou a higiene, sempre foi um importante detalhe na nossa família.
Voltando para o
Didi, este adorava brincar, mas também a escola fazia parte, aos finais de
semana, depois de trabalhos de casa terem sido feitos, e do pequeno-almoço,
estava Eu liberado para brincar com os meus amigos da zona. Jogávamos a bola de
saco (xingufo), em ruas abertas e muita das vezes descalços, que adrenalina, e
mais, fabricávamos carrinhos de ferro, ou de arrame, o que era um pouco
trabalhoso, porque todas as manhas tínhamos o dever de ir a procura do arrame,
as latas para as rodas, o elásticos, e os fios finos de bronze, para fazer as
ligações. Depois do material reunido sentávamos numa das sombras, com pedras
bem duras, martelo, para quem tivesse, iniciávamos com montagem dos nossos
carros, sem se esquecer do caniço, a chave para a condução dos mesmos.
Ele era conhecido
por quase todos na sua zona, isso devido a sua participação em quase todos os
jogos de futebol que decorriam na zona.
Mas seria um erro
falar da infância do Didi e não falar do Mito, grande amigo do Didi. Mito era o
amigo inseparável do Didi, expecto nos meio de semana por causa da escola, o
quando saiam de ferias, a amizade deles ainda prevalece ate os dias de hoje,
apesar da distancia que existe entre eles, motivacionada pelos estudos de Didi.
Durante a minha
infância, posso afirmar que tive a felicidade, a oportunidade, de aprender e
apreender muita coisa boa, e o saber da distinção entre o bom e o mau, para mim
como criança assim como adulto nos anos que se viriam.
A minha infância é
muito diferente daquilo que é hoje. O exemplo claro e concreto disso, é o
espaço onde Eu cresci, os pequenos meninos e meninas, já não brincam da mesma
forma, já não jogam o xingufo, já não se faz carrinho de ferro, alias um e
outro, mas para dizer em outras palavras que as coisas mudaram. A minha
pergunta seria: Porquê? Qual é a diferença da criança de hoje 2016 e a criança
de 2008?
Claro, muita coisa
mudou, mas os pais dessas crianças não mudaram. Eu não os culpo, e nem as
crianças são culpadas pelo tempo em que vivem, mas uma coisa devemos ter a
noção, saber adapta-las e ensina-las, de modo a seguirem um bom caminho na
vida, independentemente dos tempos em que irão se encontrar, o que significa,
seja la qual for a era, o lugar, o tempo, o espaço, nunca deixemos de ser
aquilo que somos, pelo lado bom, o respeito não tem eras, o saber ser e estar,
não tem eras também. Se fui ensinado a respeitar os mais velhos em 2008, não
quer dizer que hoje em 2016 devo perder o respeito, só porque estou numa fase,
onde as "coisas ruins" estão acessíveis aos mais novos, e mais velhos
cada vez Mais ocupados, perdendo tempo, muita das vezes para o controlo, dos
seus filhos, para as necessidades e progresso dos seus filhos.
Na minha infância
não era problema, passar duas horas em roda, a conversar com os outros meninos
da mesma idade, e veja que as conversas eram criativas, não era problema, sair
a passeio sem dinheiro ou com pouco dinheiro, não era problema dividir o pouco
que tivesse com aquele que nem o pouco tinha, resumindo eramos unanimes,
irmãos, o espirito de irmandade, a ausência do egoísmo, pois este o egoísta, o
orgulhoso, o que se achava o tal, este fica sem amigo, e sem com quem brincar,
o que era triste e mau, na minha altura.
sexta-feira, 8 de abril de 2016
Pensamentos Cotidianos
Primeiro vou começar dizendo que se o julgamento pelas
aparências fosse crime, muitos de nos teríamos contas com a polícia. Mas temos essa vantagem de não ser crime, dai que muitos fazem e desfazem sem olhar para as
consequências Eu sou miúdo jovem adulto ou senhor, e tenho um grande
problema que acredito que também tens, julgar os outros
pelo que são por fora, simplificando
pelas, roupas, carros, ou ainda pelo andar e olhar, mas isso são só
aparências nem sei o que fazem nem sei o que são, se honestos,
simpáticos, antipáticos ou maus isso eu nem sei.
Me pergunto
porque, mas não acho a resposta, pois sei que
também há quem me julga, pelo simples facto de eu existir, tentei varias
personalidades, vários estilos de vida, mas cheguei ao ponto de desistir, porque nesta vida
não importa o que és ou que fazes, sem haverá quem
ira julga-lo, e nos casos de sorte alguém para te dar a mão, e dizer força, de segunda a sexta
dia e noite estou na luta para sobrevivência,
Trabalho duro, me
enfoco nos livros, e o sucesso que é bom ate parece estar a demorar, o que fazer? quando olho para os lados não vejo saída, só posso continuar, e não me importo
com aquilo que os outros pensam ou dizem de mim,
Faço o que sempre
fiz e bem, e vou continuar assim, nasci pobre de
facto, mas ninguém afirmou que irei terminar assim, a Mãe me ensinou
que a riqueza não basta para ser feliz, é preciso muito mais, ser você e você
com os outros, saber amar e respeitar aqueles nos rodeiam, e não julga-los,
pois nunca ninguém sabe aquele que vai-te levantar quando estiveres no chão, o ditado diz “o
mundo da voltas”, se não acreditas é bom passares acreditar, pois caso não, num
amanha próximo iras descobrir que estas sozinho num abismo e lá ninguém vai te
achar.
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